Thursday, May 24, 2007

Porta trancada

Essa foi protagonizada por mim, pelo Eliney, e por um ex-colega nosso, que não esta mais no Theatro, o Roni. Chuva torrencial as 18:00 horas, bem na hora da saida, nenhum guarda-chuva, nenhuma alma caridosa pra uma carona... e só tem um carro no estacionamento... um Passat.... de Eva Sopher, nada de parar de chover mesmo, e parece que a chuva naquele dia ia ir longe, uma ida até o Mercado Publico para pegar o onibus é o que bastaria para qualquer um virar sapo. Mas o bom Deus olhou por nós (ou quis se divertir um pouco), na hora em que estamos os tres na porta passa Eva Sopher, olha a chuva, olha os pobre coitados e resolve fazer sua boa ação do dia: "Querem carona até o Mercado!? Pelo menos voces não se molham!".
Bah! mas caiu como uma luva, vamos os tres então. E Eva Sopher prontamente vai até o carro com sua sombrinha, entra no lado do motorista abre a porta do carona e nos chama: "Entrem, dois de voces atras e um aqui na frente!"... e fomos, os tres ao mesmo tempo, molhados, afoitos, como se fosse o ultimo prato de comida da mesa, chegando ao carro os tres apanhando aquela chuva, o primeiro a tentar a entrar foi o Eliney, puxou o banco da frente para ele poder passar e entrar no banco de tras, mas o banco miseravel não cedeu, "Faz força Eliney! Tamo se molhando aqui poxa!"... Eliney força e nada. No meio da gritaria, do "Depressa!", do conselho de "Tem uma alavanquinha aí do lado, puxa ela!", do "To todo molhado!", etc. Berra então o Roni "Eu já tive Passat, Sai dai! eu puxo o Banco, é assim!..." e não encontrou a alavanquinha, mas mesmo assim puxou o banco... e mais uma vez nada! "São uns interiorano mesmo, sai daí porque eu TENHO Passat, e eu SEI como é, disse eu!" e pus toda minha sabedoria naquele momento transformada em força fisica no pobre banco que não arredou um milimetro sequer.
Aí Roni no meio da confusão de vozes e barulho de chuva toda, percebe que Eva Sopher quer falar, e como Chefa tem prioridade sobre tudo, baixamos o tom de voz e demos o tempo pedido por ela que sentencia:
"Meus filhos! entrem por tras! o carro é quatro portas!"
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Pobre banco, algum tempo depois D. Eva até trocou de carro, o banco deve ter ficado todo frouxo, imprestavel!.

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